quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A luta pela autogestão da Vio.Me. – Grécia



Os trabalhadores da Vio.Me, uma fábrica de material de construção em Tessalónica, Grécia, foi abandonada pelos seus proprietários desde Maio de 2011 sem que sejam pagos os salários. Por uma decisão da assembleia geral, decidiram ocupar a fábrica sob o controlo operário e democracia directa. Após um ano de luta que atraiu a atenção e solidariedade na Grécia e em todo o mundo, estão a iniciar a produção a partir de 12 de Fevereiro 2013, depois de 3 dias de mobilização intensa.

O que fazer para ajudar?

- Difundir a mensagem! Enviar esta informação a seus amigos, contactos e organizações. A nossa arma contra a repressão é a nossa ligação com a sociedade! O segredo do nosso sucesso são as fortes ligações com a comunidade!

- Contribuir financeiramente! Os custos de produção são elevados e os primeiros meses serão críticos. Os trabalhadores têm um plano de negócios sólido e estão muito optimistas acerca do sucesso da empresa. No entanto, vai demorar algum tempo até à consolidação no mercado. Vamos contribuir para que seja assim. Use o botão "Donate" do blog, qualquer importância é crucial!

- Organizem os vossos locais de trabalho, no bairro, na cidade! Promovam a autogestão direta, sem intermediários, políticos profissionais ou burocratas! Criem cooperativas e assembleias de bairro, defendendo o bem comum, promovam uma nova civilização baseada na proximidade, reconhecimento mútuo e solidariedade!

- Enviem as vossas perguntas ou declarações de solidariedade para a Iniciativa Aberta de Solidariedade de Tessalónica: protbiometal@gmail.com.

Os trabalhadores da Vio.Me. serão gratos pela solidariedade internacional!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Apresentação da revista Apoio Mútuo em Évora - Sábado (23 Fevereiro) 16h30 - Colectivo Libertário de Évora


 A Associação Internacional dos Trabalhadores foi formada há 90 anos e a ela pertenceram as grandes centrais sindicais da história do anarco-sindicalismo – CGT (Portugal), CNT (Espanha), FORA (Argentina), USI (Itália). Apesar da perda de influência do sindicalismo revolucionário durante grande parte do século XX, a AIT manteve-se firme na defesa das práticas libertárias no seio do movimento operário.

Com o ressurgir do anarquismo, em finais do século passado, o movimento anarco-sindicalista tem vindo a reorganizar-se em vários países do mundo, voltando a constituir já hoje uma força importante sobretudo no sul da Europa, Europa de Leste e América Latina.

Em Portugal a AIT é representada pela Secção Portuguesa que pretende pôr em prática e difundir, no meio dos trabalhadores, os princípios da acção directa, sem intermediários nem profissionais do sindicalismo. A AIT/SP tem neste momento núcleos em Lisboa, Porto, Chaves, Guimarães, Setúbal e Algarve.

Autogestionária e defendendo que a “emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores”, a AIT/SP situa-se à margem dos partidos políticos e assenta toda a sua prática em torno da solidariedade e do apoio-mútuo entre os explorados.

“Apoio Mútuo” é também o nome da sua revista, de que saiu recentemente o número 2.

A AIT/SP publica também regularmente o “Boletim Anarco-Sindicalista”.

Este sábado companheiros da AIT/SP vão estar connosco para nos falarem das suas publicações e desta organização anarco-sindicalista.

Sessão aberta a todos. Esperamos a vossa presença.

Sábado, dia 23 de fevereiro, na Cafetaria do Convento dos Remédios (junto ao Eborae Musica), pelas 16,30 horas.

Colectivo Libertário de Évora